Desde pequeno, quando passei a usar uma Olympus Trip 135, que fotografar navios e aviões virou uma paixão. Avisar a mãe que estava no play, quando na verdade estava indo para o antigo Galeão só para ver o Concorde, virou hábito. Jogando bola com os amigos, eu parava para ler os prefixos das aeronaves (os amigos não acreditavam, paciência). Andar do velho Galeão para o novo a pé era fichinha, e isso só para fotografar os Breguinhas da Cruzeiro do Sul e os coloridos 727 da Transbrasil, por detrás de um alambrado, pois o aeroporto ainda não estava 100% inaugurado e não havia terraço disponível. Hoje o trabalho dos spotters está um pouco mais fácil, mas nem por isso menos entusiasmante. Como bom entusiasta, hoje sou editor da revista eletrônica Defesa Aérea & Naval, onde posso exercer a minha paixão e compartilhar com todos que, como eu, são aficcionados por belas imagens.

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